Top 10 das perguntas mais frequentes sobre a linha de embalagem e suas respostas
Ao iniciar um projeto de embalagem, surgem inúmeras perguntas sobre a configuração da linha, a adaptabilidade à própria produção, a conectividade e as comunicações, etc. Um projeto de fim de linha e, em particular, de embalagem de paletes, é tecnicamente muito complexo, com muitas particularidades e elementos a serem acordados entre os departamentos de engenharia do fabricante e do cliente.
Sem entrar em muitos detalhes e aspectos técnicos, neste artigo compilamos as perguntas mais frequentes (FAQ) que surgem quando se aborda um novo projeto de embalagem e suas respectivas respostas com base em nossa experiência em vários projetos de fim de linha.
Observação: entendemos que a linha de embalagem é o fim da linha após a paletização do produto em sua embalagem primária ou secundária. Portanto, é a linha de embalagem terciária ou embalagem de palete, pronta para armazenamento e expedição.
As top 10 FAQs sobre a linha de embalagem
- Quais são os sistemas essenciais que compõem uma linha de embalagem?
- Como é feita a integração da linha de embalagem?
- Quantos sistemas podem ser incluídos em uma linha de embalagem?
- Os sistemas automáticos e semiautomáticos podem coexistir na linha?
- A linha de transportadores internos pode ser usada com novos sistemas de embalagem?
- Quais são as dimensões padrão de uma linha de embalagem Stretch Hood? Quanto espaço ela ocupa?
- Com quais formatos de palete a linha pode lidar?
- Que tipo de veículos e mobilidade de paletes são usados em uma linha de embalagem?
- A quais sistemas de automação uma linha de embalagem pode ser conectada?
- A linha de embalagem também faz parte da Indústria 4.0?
1. Quais são os sistemas essenciais que compõem uma linha de embalagem?
Uma linha de embalagem é composta por sistemas de proteção e segurança do produto para transporte e armazenamento. Ela sempre inclui pelo menos um sistema que fornece proteção e suporte, como a máquina envolvedora automática ou o sistema de enfundado Stretch Hood. Se necessário, dependendo do tipo de produto e das características do projeto, ela também inclui outros sistemas de fixação, como sistemas de cintagem, a envolvedora de anel para fixação, o sistema de selagem etc.
2. Como é feita a integração da linha de embalagem?
Em cada projeto, é necessário estudar detalhadamente a integração com a linha existente do cliente, seja ela uma linha de paletização ou de produção. A equipe de engenharia avalia, estuda e projeta os elementos da linha que melhor se adaptem às necessidades do cliente, buscando uma conexão ideal e um fluxo suave.
Aspectos a serem levados em conta para a integração com o final da linha:
- Localização: espaço e medidas da fábrica, ambiente e temperaturas.
- Perímetros de segurança: cercas e sinalização.
- Fluxos de entrada e saída de paletes: sistemas de transporte e elevação.
- Fluxos de movimentação de veículos de transporte de paletes.
- Conectividade e comunicação: com linhas de produção, armazéns logísticos, etc.
- Características de produção: formatos de paletes, fluxos de entrada e saída
- Conexão e intervenção de outros sistemas: etiquetagem, pesagem, etc.
3. Quantos sistemas podem ser incluídos em uma linha de embalagem?
A priori, é possível integrar todos os sistemas de embalagem que o cliente requer ou que o projeto precisa. O limite é o espaço na fábrica. Mais uma vez, o departamento de Engenharia Técnica procura a melhor combinação dos sistemas necessários, sempre priorizando os objetivos finais de embalagem e a otimização do espaço. Mesmo que o cliente solicite mais sistemas, cada projeto é estudado para ver a necessidade deles de acordo com os objetivos reais.
Por exemplo:
- Para alta produção, podem ser usados sistemas de embalagem dupla ou sistemas com acessórios de alta velocidade. Esse seria o caso, por exemplo, de uma linha de alta produção que precisa de um sistema de cintagem dupla e de um sistema Stretch Hood de alta velocidade.
- Para se adaptar ao espaço da fábrica, uma linha de transportadores é projetada para transportar os paletes entre os diferentes sistemas de embalagem no menor espaço possível. Para essa finalidade, são usados transportadores complementares, como transportadores rotativos, elevadores, conexões de placas de leito, etc.
- Para atender às necessidades de segurança, às vezes o cliente exige mais sistemas de cintagem ou embalamento, mas o departamento de engenharia pode rejeitar a necessidade ou recomendar o uso de um sistema como substituto de outro, como acontece com a envolvedora automática, que às vezes substitui a cintagem.
4. Os sistemas automáticos e semiautomáticos podem coexistir na linha?
Em princípio, a linha de embalagem automática é projetada para automatizar o final da linha, mas há ocasiões em que a própria instalação ou produção do cliente pode continuar a usar sistemas semiautomáticos.
Ao definir um projeto de linha, um fluxo de paletes é projetado de modo que tudo, desde a entrada até a saída, após o embalagem final, seja automático. Para garantir a produtividade, não é recomendável “parar” esse processo para incluir um sistema semiautomático no meio da linha. No entanto, pode haver algumas exceções em que existam sistemas manuais ou semiautomáticos antes ou depois da linha de embalagem, sendo os mais comuns os veículos de transporte.
Alguns exemplos da coexistência de sistemas automáticos e semiautomáticos:
- Entrada semiautomática do palete na linha, seja por paleteira ou empilhadeira. Nesse caso, há um elemento semiautomático, pois o operador deve inserir o formato do palete a ser embalado no painel de controle. Quando a entrada é feita pelo AGV, o mesmo veículo comunica automaticamente o formato ao PLC da linha.
- Colocação de selagem, cintagem manual ou cordão após a paletização e antes da linha de embalagem: em ocasiões em que é necessária uma estabilidade mínima do palete no transporte do palete até a linha, são utilizados sistemas manuais ou semiautomáticos para realizar essa pré-embalagem.
- Extração do palete por meio de um porta-paletes ou empilhadeira, de forma semelhante à entrega.
- Pesagem do palete ou sistema de etiquetagem, excluídos da linha de embalagem. Nesse caso, o transporte para essa estação deve ser semiautomático.
5. A linha de transporte da própria empresa pode ser usada com os novos sistemas de embalagem?
Sempre que solicitado pelo cliente, tentamos tornar uma nova linha o mais compatível possível com os elementos do transportador existente. Se for uma reforma de instalação e a linha de transporte existente estiver em boas condições e atender aos requisitos necessários para se adaptar aos novos sistemas, ela poderá ser usada. Outro tipo de adaptação seria conectar a linha ao transporte existente por meio de sistemas de conexão e elevação.
6. Quais são as dimensões padrão de uma linha de embalagem Stretch Hood? Quanto espaço ela ocupa?
Se estivermos falando apenas do sistema Stretch Hood da Innova, a linha pode ser instalada em fábricas com uma área menor do que o normal. Além do fato de a máquina Stretch Hood ser projetada para ocupar o menor espaço possível, a linha de transporte pode ser adaptada ao máximo às instalações do cliente, por meio de sistemas de conexão, giro e elevação, conforme mencionado em perguntas anteriores.
7. Com quais formatos de palete a linha pode lidar?
Embora essa seja uma das perguntas mais frequentes, a resposta varia muito de caso para caso. Na Innova, nossa linha de embalagem padrão com Stretch Hood foi projetada para os paletes mais comuns em vários setores, como construção, cerâmica, produtos químicos, agroalimentares, etc. Trabalhamos com tamanhos mínimos de palete de 800 x 600 mm e tamanhos máximos de 2000 x 1400 mm e alturas de até 2.500 mm. Se você tiver um tamanho diferente ou paletes muito diferentes, consulte-nos sem compromisso e estudaremos a viabilidade de seu projeto de acordo com os sistemas de embalagem que sua produção precisa.
8. Que tipo de veículos e mobilidade de paletes são usados em uma linha de embalagem?
Em um projeto de automação total de fim de linha, os projetos são concebidos com AGVs / LGVs (Automatic Guded Vehicle), que são usados para transportar paletes da linha de paletização para a linha de embalagem e daí para o depósito logístico. Mesmo assim, é muito comum que esse tipo de veículo coexista com veículos semiautomáticos, como empilhadeiras com motorista ou paleteiras motorizadas.
A linha de embalagem da Innova está preparada para o acesso de todos os tipos de veículos de transporte, utilizando sistemas de transporte no nível do solo para porta-paletes ou transporte ajoelhado adaptado para a entrada de AGVs.
9. A quais sistemas de automação uma linha de embalagem pode ser conectada?
Em um projeto de linha de embalagem, é essencial que a linha de embalagem se comunique e esteja de acordo com o sistema existente. No caso da linha Innova, nós nos conectamos com os sistemas mais comuns. Oferecemos integrações e compatibilidade com sistemas PLC, como Omron, Siemens, Rockwell ou Schneider, entre outros.
Consulte sem compromisso a compatibilidade com o sistema de sua fábrica.
10. A linha de embalagem também faz parte do setor 4.0?
Sim, como todo processo de produção em uma fábrica, a embalagem é um elemento da Indústria 4.0. De fato, a automação de embalagens é um passo importante em direção à Indústria 4.0, pois a maioria delas já está interconectada com o sistema de produção e o ERP da empresa.
No caso da linha Innova, temos componentes inteligentes que oferecem relatórios de desempenho, conexão remota com a linha, diagnóstico de falhas e manutenção preditiva de desgaste e possíveis reparos.
Em suma, é importante que todas as questões sejam esclarecidas no momento da definição e do design do projeto da linha de embalagem. Na Innova, nossas equipes de engenharia e consultoria técnico-comercial estudam cada detalhe e requisito para obter uma embalagem ideal, eficiente e de alta qualidade.
Não hesite em fazer qualquer pergunta sobre seu projeto de embalagem, teremos prazer em respondê-la.